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Olá Rodrigo!
A escolha de hardware e software dependerá das configurações específicas e das técnicas que serão utilizadas. Se você estiver utilizando apenas o YOLO, basta seguir as configurações recomendadas pelo repositório oficial, o que geralmente é suficiente para a maioria das aplicações.
As recomendações:
Python 3.8+; PyTorch 1.10+; GPU da NVIDIA com CUDA 11.2+; 8GB+ RAM; 50GB de espaço em disco (para armazenamento do dataset e treinamento).
Ter GPU é extremamente importante para rodar em tempo real. Uma RTX 3060 com 12GB tende a ser uma boa de início, se possível uma superior (16GB ou 24GB, mas depende realmente da escala e complexidade dos seus conjuntos de dados e modelos); porém, no geral, essa é recomendada pela comunidade e considerada uma ótima placa de início.
Para as câmeras, a escolha dependerá do ambiente e do tipo de aplicação. Câmeras industriais com resolução mínima de 1080p e taxas de quadros de 30 fps são ideais para detecção em tempo real. Modelos com suporte a GigE Vision ou USB 3.0 facilitam a integração em redes industriais. Se o ambiente for externo ou exigir maior durabilidade, opte por modelos com proteção IP65 ou IP67.
A infraestrutura de rede também deve ser dimensionada para garantir desempenho contínuo. Switches gerenciáveis com portas Gigabit Ethernet são recomendados para lidar com o fluxo de dados das câmeras. Caso as câmeras sejam alimentadas via PoE (Power over Ethernet), utilize switches compatíveis para simplificar a instalação.
Quanto ao software, YOLO pode ser executado pela própria biblioteca de Ultralytics, que é mostrada na última seção do curso de Detecção com YOLO. Você também consegue otimizar bastante salvando em formatos eficientes (veja aqui). Uma dica bônus seria você procurar por frameworks como DeepStream da NVIDIA, que é otimizado para aplicações industriais. Em caso de aplicações mais complexas, o uso de TensorRT pode otimizar ainda mais a inferência.